terça-feira, 21 de julho de 2015

Lixo no ônibus? Como assim?



Numa recente entrevista realizada por alunos do Bacharelado Interdisciplinar da Universidade Federal da Bahia com usuários de ônibus coletivos da cidade de Salvador, constatou-se que a maioria dessas pessoas viajam em ônibus que não possuem lixeiras para o descarte do lixo, o que não justifica que mais da metade dessas pessoas os descartem no chão ou arremesse pela janela, como mostrou a entrevista.
Todas as pessoas entrevistadas  já presenciaram alguém descartando lixo no chão do ônibus ou jogando-o pela janela, o que significa dizer que a questão do lixo é um problema inerente à condição humana e nem sempre essas pessoas se dão conta que o descarte incorreto se transforma em um difícil problema, já que contribui para proliferação de doenças e a degradação do meio ambiente.
Recentemente, o prefeito ACM Neto assinou um decreto de lei que pune quem não der a destinação correta ao lixo em Salvador e proíbe o descarte de resíduos sólidos em espaços destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de veículos e pode custar multas que vão de R$ 67,23 a R$ 1.008,45. O número de pessoas que ainda não sabe desse lei é relativamente alto, pois representa 42% dos entrevistados mas, por outro lado, traz um resultado animador já que 93% é a favor do decreto de lei. Isso pode ser indícios de que, assim que o decreto se popularizar, as pessoas tendem não mais descartar lixos em locais inadequados.
O que se evidenciou nas entrevistas é que a maioria dos usuários tem consciência que tais atitudes é, sobretudo, falta de educação doméstica e que o grande culpado pelo descarte incorreto é os próprios usuários. Isso mostra que, conscientizar as pessoas quanto aos cuidados com o descarte do lixo nos ônibus coletivos, possibilitando oportunidades para que interajam como cidadãos conscientes contribui para valorizar a cidade bem como para a sustentabilidade do meio em que vive e do planeta.







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