Numa recente entrevista realizada por alunos do Bacharelado Interdisciplinar da Universidade Federal da Bahia com usuários de ônibus coletivos da cidade de Salvador, constatou-se que a maioria dessas pessoas viajam em ônibus que não possuem lixeiras para o descarte do lixo, o que não justifica que mais da metade dessas pessoas os descartem no chão ou arremesse pela janela, como mostrou a entrevista.
Todas as pessoas entrevistadas já presenciaram alguém descartando lixo no chão do ônibus ou jogando-o pela janela, o que significa dizer que a questão do lixo é um problema inerente à condição humana e nem sempre essas pessoas se dão conta que o descarte incorreto se transforma em um difícil problema, já que contribui para proliferação de doenças e a degradação do meio ambiente.
Recentemente, o prefeito ACM Neto assinou um decreto de lei que pune quem não der a destinação correta ao lixo em Salvador e proíbe o descarte de resíduos sólidos em espaços destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de veículos e pode custar multas que vão de R$ 67,23 a R$ 1.008,45. O número de pessoas que ainda não sabe desse lei é relativamente alto, pois representa 42% dos entrevistados mas, por outro lado, traz um resultado animador já que 93% é a favor do decreto de lei. Isso pode ser indícios de que, assim que o decreto se popularizar, as pessoas tendem não mais descartar lixos em locais inadequados.
O que se evidenciou nas entrevistas é que a maioria dos usuários tem consciência que tais atitudes é, sobretudo, falta de educação doméstica e que o grande culpado pelo descarte incorreto é os próprios usuários. Isso mostra que, conscientizar as pessoas quanto aos cuidados com o descarte do lixo nos ônibus coletivos, possibilitando oportunidades para que interajam como cidadãos conscientes contribui para valorizar a cidade bem como para a sustentabilidade do meio em que vive e do planeta.
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